"férias após férias, dias passam e ninguém parece ver, que contudo o tempo passa e depressa parece correr."
Nunca fui grande poeta, nem tão pouco a isso aspiro, mas é particularmente em dias cinzentos e frios, particularmente propícios à introspecção profunda, que percorre a nu o corpo, que descobrimos os elos de ligação que temos para com a nossa existência mundana.
Mas nestas coisas de procura de identidade ou pertença na realidade eu realmente não sou muito bom. Perco-me demasiado e demasiadas vezes nos meus próprios pensamentos, e rapidamente me desvio do desafio que o meu subconsciente à partida se propôs. Tal como no cumprimento atempado de entregas de trabalhos, e apesar dos grandes planos, graciosamente delineados e de execução excelsa, quando chega a hora de pôr mãos à obra, ou para ser mais preciso, no teclado, sou atingido por uma incontrolável força que canaliza as minhas energias para outras tarefas, curiosamente, muitas vezes relacionadas com o ócio.
Atenção, entenda-se e perceba-se inequivocamente que não há nada que possa fazer para contornar este fenómeno, e acreditem no que digo, porque apesar de saber de antemão que esta força ou macabro poder que me impossibilita de melhor prestação me levar a melhor, luto arduamente contra ele...
...e que de cada vez que estas lutas de dimensão apoteótica têm lugar, saio invariavelmente derrotado.
Mas nestas coisas de procura de identidade ou pertença na realidade eu realmente não sou muito bom. Perco-me demasiado e demasiadas vezes nos meus próprios pensamentos, e rapidamente me desvio do desafio que o meu subconsciente à partida se propôs. Tal como no cumprimento atempado de entregas de trabalhos, e apesar dos grandes planos, graciosamente delineados e de execução excelsa, quando chega a hora de pôr mãos à obra, ou para ser mais preciso, no teclado, sou atingido por uma incontrolável força que canaliza as minhas energias para outras tarefas, curiosamente, muitas vezes relacionadas com o ócio.
Atenção, entenda-se e perceba-se inequivocamente que não há nada que possa fazer para contornar este fenómeno, e acreditem no que digo, porque apesar de saber de antemão que esta força ou macabro poder que me impossibilita de melhor prestação me levar a melhor, luto arduamente contra ele...
...e que de cada vez que estas lutas de dimensão apoteótica têm lugar, saio invariavelmente derrotado.
daí o poema...
1 comments:
Sim, realmente "Poeta" não faz o teu género...entre tantos defeitos teus, que admito, és dos poucos a quem os defeitos te ficam bem, fazes outras coisas como ninguém!
É bom saber que voltaste, pelo menos na minha óptica, ao mundo da partilha universal.
Gosto de te ver escrever de novo, e deixa lá a Poesia...És bom no teu género único!
Beijinhos Branquito
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